Mariana
Nossa atualidade é parva e miraculosa. É tempo de conversar com um correspondente residente no outro lado do mundo; é tempo de preterir o tangível e real; é tempo das viagens interplanetárias e das subversivas descobertas científicas; é tempo de fazer as compras na calmaria do lar, através daquela caixa mágica; é tempo do superficial e do abstrato. Mas é tempo, acima de tudo, da falta de tempo. “O mundo está de pernas pro ar”, apregoaria minha mãe.
O ser humano atual é uma criatura tão ignóbil quanto portentosa. Aliás, não somente o atual. Ele sempre foi assim, desde os tempos primitivos. O homem sempre tende a evoluir. É certo que todos eles não foram destinados a tal incumbência, mas aquele iluminado que foi designado a tal bravura, leva a espécie consigo. Eleva-a de patamar. É um líder nato.
Translado em minhas indagações... Será que haverá um ponto no qual nos satisfaremos na condição vigente? Acredito que não. Somos piamente insatisfeitos. E aí consiste nosso erro vesuviano. A linha entre irresignação e insatisfação é muito tênue. Costumamos ultrapassá-la, superestimando o inalcançado em detrimento daquilo que nos circunda.
Em meio a estas reflexões, surge a imagem da pessoa do século XXI. Todo mundo é egocêntrico, egoísta, incompreensivo, arrogante, desleal e como diria Renato Russo, nem os anjos tem ao certo a medida da maldade.
De fato, estes “valores” estão
1 Comentários:
Poxa Ivens, não tenho nem palavras pra agradecer por tu ter me usado como exemplo. E saiba que eu jamais uso essa expressão "todo mundo" quando me refiro a pessoas egoístas, egocêntricas e arrogantes, porque sei que existem pessoas que não são assim, e tu é uma delas. Enfim Ivens, muito obrigada por tudo, principalmente por ser meu amigo, amigo mesmo. E pode contar sempre comigo, seja nos bons ou maus momentos. Te adoro Ivenzito ♥ saudades :/
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